sábado, 17 de setembro de 2011

Chuva gelada, palavras jogadas ao vento e mais nada




Essa chuva caindo, gelada, cortante, farpada, como se tudo resolvesse vier agora à tona. Você andando comigo, lado a lado, juntos, num sonho meio sem sentido, mas tão real. Roupas coladas, molhadas, olhares tristes. Abandono, adeus. Eu não consigo, sou covarde demais pra aceitar esse seu adeus. E essa chuva gelada, só me mostrou como eu sou tão quente por dentro, tão cheia de sentimento e realidade, só me mostrou que vendavais, furacões, nada vai apagar tudo o que eu sinto. Você e eu juntos, como um espectro no meio do nada, no meio dessa imensidão de caminhos, trilhas e erros. Num barco, remando, sem destino, so remando, juntos.
Ser pra sempre sua? Desde o dia que te conheci eu já era sua, mesmo sem você pedir. Cada celula, cada pequeno detalhe, tudo é seu desde aquele dia. Coincidência ? Destino? Eu já não sei mais, e nem quero saber, só quero você, do jeito meio inconstante que tiver de ser. Acredita meu menino. Se joga. Não é tão dificil. Se você me der a mão, eu vou pra sempre com você. Só me dê a mão...

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